“Poesia da Sexta” – CCCXXXII
Carta do Vovô X
Belo Horizonte, natal de 2.020
Ei Sarita, minha alegria contagiante
A legria. É o nome do que sinto em você.
M uito mesmo. Alegria serena, de animar
O dia da gente, apesar das preocupações.
R evigora sempre a nossa força de viver.
F az um ano que nos vimos pessoalmente.
É Natal de novo. Deus feito criança…
E speramos a sua visita, que não ocorreu.
S abe Deus dos seus melhores propósitos.
P ara o nosso bem, para o bem de todos.
E sse bichinho virus fez reaprender lições:
R espeitar e amar; caminho, verdade e vida.
A ssim como o Papai do Céu é para nós.
N o verbo que habitou esta Terra; crian-
Ç a alegre e pura como você, de encher
A s nossas manhãs de confiança.
S abe o que acho? Você, em sua inocência,
E stá a conhecer estas virtudes. Paulinas…
M aravilhas que São Paulo escrevia ao povo.
P eça à mamãe e ao papai para lhe contarem.
R elatos bíblicos que são lindas poesias,
E scritas para fazer o bem e a paz.
Amor. Fé. Esperança. Sempre! É o que diz esse meu acróstico…
Amor. A prática mais fraterna e sublime de convivência. Convivência com o Papai do Céu. Com a Natureza. Convivência com a gente mesmo. Convivência com os nossos irmãozinhos, amiguinhos ou não, pessoinhas iguais a nós, todas criaturinhas de um mesmo Papai, Nosso Deus e Senhor.
Fé. A nossa força de filhos e irmãos em Deus, pertencentes a seu reino eterno de amor. Vida purinha e eterna, sem qualquer sofrimento. Plenitude e Graça. Dom de luz que nos ilumina na caminhada, às vezes difícil, até alcançarmos esse reino maravilhoso.
Esperança. Nossa certeza sobrenatural. Naquilo que ainda não entendemos. Nossa confiança de que, como filhos amados do Deus uno e trino, recebemos de presente um belo projeto de vida e salvação, ainda por vir, para cada um de nós, filhos seus marcados indelevelmente por seu amor de misericórdia.
Sempre. Tudo revelado em seu coraçãozinho infante e alegre, tomado da mais pura e genuína simplicidade.
Feliz Natal Sarah. Que o menino Jesus esteja presente em seu coraçãozinho. Sê alegria sempre.
Hoje, os poeminhas não são meus…
Do amor:
“quem sabe isso quer dizer amor,
estrada de fazer o sonho acontecer”
(Lô e Márcio Borges)
Da fé:
“andar com fé eu vou
que a fé não costuma
falhar”
(Gilberto Gil)
Da esperança:
“quando não restar nem ilusão
ainda há de haver esperança
– em cada um de nós –
algo de uma criança”
(Sérgio Affonso)
Beijinho do vovô poeta.
-‘-
(João Gimenez)
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João Gimenez é escritor e poeta. Garimpeiro de palavras.
Tem três livros publicados. A completude do verso (2013 – Editora 3i), Versos Velados (2015 – Editora 3i) e O céu, a lua e as estrelas (2019 – Editora Aldrava, Letras e Artes).
Com O céu, a lua e as estrelas, João Gimenez foi premiado em 3o. lugar no Concurso Internacional de Literatura da UBE/RJ – União Brasileira de Escritores – Rio de Janeiro, na modalidade Aldravia, Prêmio Gabriel Bicalho.
É membro efetivo da ALACIB – Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil – Mariana – MG e da SBPA – Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas.
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