Poeta parece profeta. Ou bruxo. Eu já previa… Alguma coisa ocorreria, depois daquele sábado.
Conto. As flores belas que inspiraram a “Poesia da Sexta” desta semana foram arrancadas, após terem sido confirmadas uma ‘praga’, por meio de um cruel julgamento. O tal homem que vi por ali pôs-se a cuidar do seu jardim de graminhas verdes… E arrancou tudo de ‘praga’ que viu pela frente. Eu as chamava, afetuosamente, de florzinhas… brancas, amarelas, vermelhinhas…
Ele deixou só as flores que, em seu ‘justo’ julgamento, mereciam viver. Justamente as que ele plantou… Soberba. As flores nascidas da generosidade do vento, dos passarinhos e das borboletas não mereciam continuar neste mundo. Então foram mortas… Banidas de um jardim que, para ser belo, não podia comportar outras cores, outras possibilidades, outros criadores…
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Toda natureza
Que a Natureza
Cria é diversa.
Mas, certa natureza
De que se apropria,
Essa… É perversa.
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As flores plantadas…
São flores de humanidade!
Já, as nascidas ao acaso,
Estas… São da Divindade!
diversidade & natureza
joão gimenez – 12/12/2015
“Poesia da Sexta” – CCXXVII naufrágio mares medonhos… qual tormenta naufragou nossos sonhos? joão gimenez 28/12/2018
“Poesia da Sexta” – CCLVII inerte, escrevo tomado da estridência dos meus silêncios… inerte, escrevo joão gimenez 26/07/2019
João Gimenez é escritor e poeta. Garimpeiro de palavras.
Tem três livros publicados. A completude do verso (2013 – Editora 3i), Versos Velados (2015 – Editora 3i) e O céu, a lua e as estrelas (2019 – Editora Aldrava, Letras e Artes).
Com O céu, a lua e as estrelas, João Gimenez foi premiado em 3o. lugar no Concurso Internacional de Literatura da UBE/RJ – União Brasileira de Escritores – Rio de Janeiro, na modalidade Aldravia, Prêmio Gabriel Bicalho.
É membro efetivo da ALACIB – Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil – Mariana – MG e da SBPA – Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas.
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