Falta tudo…
Economia sem política econômica. Política sem diálogo e sensatez. Gente sem emprego e com fome. Gasolina subiu de preço.Todo dia a mesma sina. Braço sem vacina. Mas, caixa de remédio tem cloroquina. Represa sem água, usina sem luz. Biomas queimam na cruz. O agro é tóxico e o governo hidróxido. A polícia entrou na política. A religião perdeu autocrítica. E a morte é a manchete cínica…
Faz arminha e fuzila a petezada. Se fizer merda a gente tira.Tem princípios. É gente cristã e de bem.Tudo que fala é da boca pra fora. O cara é o mito que libertará o Brasil do comunismo tacanho. Tradição, família, propriedade. O liberalismo é a liberdade… De aceitar sem reclamar. É o governo do desgoverno. Do desrespeito à vida. Viva a democracia. A minha… a do ‘demo’. Se discorda de mim não presta. Meu Deus acima de tudo. E eu por cima de todos. Meu Deus sou eu. O golpe não foi golpe. E o meu golpe é a liberdade… Dos meus. Mito. Milito. Milico. Milícias. Mecenas. Das ‘artes’ do mal.
O Brasil matou o Brasil… 57 milhões fizeram arminha e atiraram. E o tiro voltou pela culatra.
A panela velha da oligarquia à brasileira é a que faz a comida boa. Mesmo que seja no tacho do diabo. A comida dos abastados. E a feijoada dos miúdos e ossos lançados fora seja a comida na senzala dos descartados. Mudar as coisas, jamais! Riqueza para os ricos. Pobreza para os pobres. Esta é a máxima da elite brasileira. Falta tudo e lhe sobra muito.
João Gimenez
14/08/2021
“Poesia da Sexta” – CLXXVII sou água de fogo terra e ar sou rio sol e mar dor e cio […]
aldravia de domingo – 251 joão gimenez hortênsias concíli@/das diferenças dialogia sem desavenças
Me pego pensando sobre o amor dos namorados: ele acomoda, nada produz, não leva a lugar nenhum. O amor dos […]
João Gimenez é escritor e poeta. Garimpeiro de palavras.
Tem três livros publicados. A completude do verso (2013 – Editora 3i), Versos Velados (2015 – Editora 3i) e O céu, a lua e as estrelas (2019 – Editora Aldrava, Letras e Artes).
Com O céu, a lua e as estrelas, João Gimenez foi premiado em 3o. lugar no Concurso Internacional de Literatura da UBE/RJ – União Brasileira de Escritores – Rio de Janeiro, na modalidade Aldravia, Prêmio Gabriel Bicalho.
É membro efetivo da ALACIB – Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil – Mariana – MG e da SBPA – Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas.
Contatos com o autor:
Excelente texto! Situação complicada que nos encontramos.
Ei Salomão. Obrigado por comentar aqui. A situação está muito difícil mesmo e eu, como poeta, sinto-me no dever de expor o que presencio e sinto. Abraço, meu amigo.