Poesias são uma concretude de experiências sensoriais de que, por vezes, nem se dá conta.
Tive contato com este quadro no dia 16.01.2015, uma semana após escrever a poesia “Senhora D’Ajuda”, Poesia da Sexta – XX, de 09.01.2015.
Ao ver, pela primeira vez, a pintura do Santuário de N.S. D’Ajuda, percebi, com detalhe, todo o enredo – toda a essência – daquela poesia surgida de um estado peculiar de sensibilidade, antes de vir a ser por consciência.
E os “escritos pré-críticos” de Kant abordam a distinção entre o sensível e o inteligível.
Identifico uma ligação instigante da poesia e da arte com a filosofia…
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Senhora D’Ajuda
João Gimenez
Lua dela, lua cheia.
Lua bela da Aldeia…
Ilumina esse mar
Com a tez do teu luar!
Lua alva angelical.
Lua luna do Arraial…
Ilumina esse mar
Com a tez do teu luar!
Lua cheia, lua bela.
Lua clara da capela…
Ilumina esse mar
Com a tez do teu luar!
Lua bela,
Lua cheia,
Lua clara…
Ilumina este mar
Com a luz da paz
Do teu olhar…
27/01/2015
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de volta II joão gimenez minas não é lugar é jeito de ser minas para amar é o céu… sem […]
“Poesia da Sexta” – CCLVII inerte, escrevo tomado da estridência dos meus silêncios… inerte, escrevo joão gimenez 26/07/2019
João Gimenez é escritor e poeta. Garimpeiro de palavras.
Tem três livros publicados. A completude do verso (2013 – Editora 3i), Versos Velados (2015 – Editora 3i) e O céu, a lua e as estrelas (2019 – Editora Aldrava, Letras e Artes).
Com O céu, a lua e as estrelas, João Gimenez foi premiado em 3o. lugar no Concurso Internacional de Literatura da UBE/RJ – União Brasileira de Escritores – Rio de Janeiro, na modalidade Aldravia, Prêmio Gabriel Bicalho.
É membro efetivo da ALACIB – Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil – Mariana – MG e da SBPA – Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas.
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