27 de janeiro de 2023Categoria: Memórias

Poesias são uma concretude de experiências sensoriais de que, por vezes, nem se dá conta.

Tive contato com este quadro no dia 16.01.2015, uma semana após escrever a poesia “Senhora D’Ajuda”, Poesia da Sexta – XX, de 09.01.2015.

Ao ver, pela primeira vez, a pintura do Santuário de N.S. D’Ajuda, percebi, com detalhe, todo o enredo – toda a essência – daquela poesia surgida de um estado peculiar de sensibilidade, antes de vir a ser por consciência.

E os “escritos pré-críticos” de Kant abordam a distinção entre o sensível e o inteligível.

Identifico uma ligação instigante da poesia e da arte com a filosofia…

-‘-‘-

Senhora D’Ajuda
João Gimenez

Lua dela, lua cheia.
Lua bela da Aldeia…

Ilumina esse mar
Com a tez do teu luar!

Lua alva angelical.
Lua luna do Arraial…

Ilumina esse mar
Com a tez do teu luar!

Lua cheia, lua bela.
Lua clara da capela…

Ilumina esse mar
Com a tez do teu luar!

Lua bela,
Lua cheia,
Lua clara…

Ilumina este mar
Com a luz da paz

Do teu olhar…

27/01/2015

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Sobre o autor

João Gimenez é escritor e poeta. Garimpeiro de palavras.

Tem três livros publicados. A completude do verso (2013 – Editora 3i), Versos Velados (2015 – Editora 3i) e O céu, a lua e as estrelas (2019 – Editora Aldrava, Letras e Artes).

Com O céu, a lua e as estrelas, João Gimenez foi premiado em 3o. lugar no Concurso Internacional de Literatura da UBE/RJ – União Brasileira de Escritores – Rio de Janeiro, na modalidade Aldravia, Prêmio Gabriel Bicalho.

É membro efetivo da ALACIB – Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil – Mariana – MG e da SBPA – Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas.

Contatos com o autor: